sábado, 16 de março de 2013

bicha

Não é fácil! Quero-te mas não te posso ter. Tu sabes o que sinto, o que anseio, mas não podes. Compreendo isso... Não estares comigo é como estes dias cinzentos, chuvosos, frios: não há vontade de fazer nada!
Uma resposta tua, um sorriso teu, ver-te abrilhanta o dia! Dá luz à mais tenebrosa escuridão destes dias!
Tenho saudades tuas, quero ficar bem, feliz, eu sei como. Mas...
Hoje vou sair porque um bom amigo faz anos. Ele tem-me ouvido, ajudado a aliviar a alma, bebido comigo, dando uma palmadinha no ombro "calma mano, tudo ficará bem". Eu quero ficar e sei como, ele também, todos sabem aliás...
Ontem sai com ele, mais a amiga que estamos a tentar juntar e a namorada do outro rapaz com quem saio. Esta rapariga, que adora o seu namorado, está triste por tudo o que se passa, ele é mais ingénuo, não faz as coisas por mal, está com problemas em casa, mas pode mudar certas coisas. Podia ser mais espontâneo, mas cada um é como cada qual. Certas coisas podia mudar, eu digo para ela ter calma e se confia nele acreditar pois ele não fará nada... Se existe veneno de outras pessoas, eu confirmo porque conheço as "peças", digo "tem calma, sê forte, mostra que o amas e ele a ti, pois ela vai gostar disso... Diz que te sentes mal com isso, ele vai compreender. É uma amizade mas que te faz mal, ele saberá entender e distinguir isso. Ele é ingénuo, não faz por mal e com os problemas em casa, aliado à sua personalidade reservada de sofrer sozinho, ele anda distante, mas ama-te!"
Eu falo isto porque sei que eles ficam bem, porque me revejo que nós rapazes somos tonos, o sorriso e o gosto de ti fazem-nos o dia, e esquecemo-nos que ao contrário não será certamente igual. Eu tento ajudar, para ambos pois aprendi da pior forma, sofri a maior das derrotas e das perdas, pois reagi tarde apesar de amar essa pessoa todos os dias da minha vida.
As nossas discussões eram parvas, e como eu detesto discutir contigo, a dor que me atormenta ao levantar a minha voz, ao ver-te irritada ou triste comigo... Como me doía o teu silêncio, mesmo ao meu lado, o queres espaço, o negares a minha mão ou abraço... Eu lutava, actuava bem, fazia palhaçadas até arrancar o teu doce sorriso, os teus murros de revolta, a tua força bruta envolta em tamanha docura que me deixa apaixonado sempre que vejo!
Não tens saudades disso? Já pensaste em nós, como estaríamos sempre juntos, preparados para fazer passeios por esse Portugal, por essa Europa fora? 

Queria, ansiava, 
Desejo, almejo!
Sabes o que amava?
Sentir de novo o teu beijo!

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